quarta-feira, 20 de junho de 2012

O neoliberalismo na globalização da economia


  * Marciano Melo

A globalização da economia é uma conseqüência de fatos que vêem se desenvolvendo historicamente, desde o século XVII, com o advento do Iluminismo. Sendo a origem e evolução  dos fatos transmitida através de filósofos, sociólogos e economistas que produziram teorias e conceitos sobre o mercado, bem como o comportamento deste com relação às políticas individuais e coletivas no decorrer do tempo. Entre eles, podemos destacar Karl Marx, Weber, Smith, Loeck, entre outros.

A evolução histórica da economia, principalmente, após a segunda guerra mundial, com o inicio de uma grande demanda de consumo e, também, um rápido crescimento na tecnologia de produção, começou a delinear um mercado e uma política de produção altamente dirigida  ao consumismo.  Até então, havia liberdade na atuação da economia de mercado, independente da economia política.

Na intensa necessidade de avançar no sentido de recuperar e produzir bens arrasados durante a guerra, surgiram novas idéias relativas à produtividade industrial, criando mais liberdade na economia de mercado e maior força para o capitalismo.

Mais liberdade, deixando ela (economia) se recuperar, conforme determina a livre concorrência, veio agregar mais peso ao capital, dando origem a necessidade de intervenção política do Estado.

O crescente progresso tecnológico dos últimos 20 anos, vem oportunizando à sociedade participar e usar  essa grande evolução produtiva.
         
O consumo tornou-se crescente, formando uma verdadeira sociedade consumista, gerando a exigência de globalizar a economia, como forma de possibilitar  a fluência do capital e dos serviços para mundo todo.
          
É o pensamento neoliberal, hoje, predominante na economia de mercado.

O neoliberalismo abre a liberdade econômica regulada pelo próprio mercado, havendo em algumas situações a necessária intervenção política do Estado para disciplinar essas operações econômicas, assim, evitando o desequilíbrio, financeiro, entre as negociações.
         
Atualmente o neoliberalismo é o sistema econômico mais utilizado em todo o mundo, e não poderia ser diferente numa civilização, hoje, totalmente globalizada.
        
A economia e a política devem agir independentes uma da outra, com toda a liberdade, no entanto, em diversas oportunidades para evitar abusos é necessária a intervenção política na economia. Essa intervenção, tem na maioria das vezes, a finalidade de reduzir a pressão do capital sobre o trabalho e sua dependência social daquele.
        
O pensamento neoliberal não aceita pacificamente essa participação política na economia. O neoliberalismo  quer o fator político cada vez menos participativo na economia de mercado. Mas, a total liberdade, ainda, é basicamente impraticável, tendo em vista as diferenças sociais e econômicas apresentadas entre os países ricos e pobres.

A mediação transformadora


* Alceu Moreira, deputado federal

O Congresso Nacional passa por um período que instiga a necessidade de modificar o papel dos partidos políticos. Hoje, há um único partido no país capaz de assumir esse papel imprescindível na mediação transformadora, capaz de desenvolver a média entre o pensamento dos
brasileiros: o PMDB.

Em 46 anos de história, o PMDB sempre esteve à frente dos principais debates do país. E sempre se mostrou apto para a travessia dos chavões e clichês, de esquerda e de direita, para o país real, com os pés no chão.

Pois quando os devaneios iniciais e estoques de argumentos acabam, viram todos prisioneiros do próprio discurso.  Por isso, há a necessidade de o PMDB, que tem um espectro ideológico amplo e consolidado, estar na linha de frente para mediar os conflitos existentes.

A  votação do código florestal retrata perfeitamente esse processo. O único partido que pôde fazer a diferença e chamar a responsabilidade na busca da média entre os que eram chamados de "ambientalóides" e os "adeptos da motosserra" foi o PMDB, que democraticamente não votou contra o governo, mas a favor do Brasil, e deu exemplo para o Congresso.

O tempo passou, a sociedade amadureceu e hoje rejeita a ideia de se colocar na condição de cobaia para novas experiências sociais. O papel do PMDB na mediação transformadora é atualíssimo e generoso, porque é confiável para organizar verdadeiramente esse país, através dessa ferramenta de formação e execução de políticas públicas.

O preço da nossa lealdade ao poder que fazemos parte não pode ser o de sepultar nossas convicções ideológicas e programáticas. Somos um partido que não acredita na centralização do poder porque ao nosso juízo ela é a mãe de quase todas as mazelas da república.

Causa para a luta, caminhos para o futuro

Logo, nossa bandeira número “1” é o Pacto Federativo, capaz de produzir autonomia e sustentabilidade aos estados e municípios. O redesenho do Estado é a função dos entes federados com suas obrigações e autonomias. E é o caminho que nos levará a disputar a Presidência da República.

O atual modelo fadigou e pode gerar rupturas, obrigando municípios a praticar desobediência civil por não ter a mínima condição de cumprir o que a legislação determina. Só o PMDB, um partido municipalista por excelência, pode propor esse debate à nação.

A relação de dependência doentia deve ficar no passado. Nosso partido deve ter a grandeza libertária de propor à sociedade um outro desenho de nação. Queremos ser vistos como instrumento de transformação e solução de vida para as pessoas.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Irrigação: atrás do prejuízo


            
                                                                                                              Edegar da Silva (*)


A questão do uso da irrigação no Rio Grande do Sul (como de resto no Brasil) continua ainda um tabu. Honrosa exceção é o cultivo do arroz irrigado nos estados do Sul (RS e SC). Em 2007 foi divulgada uma matéria que lembrava de um estudo publicado 27 anos antes e que embasava o Plano Diretor de Irrigação do Rio Grande do Sul, de 1980. Àquela época o governador era Pedro Simon e o responsável pela mobilização era o geólogo Rogerio Ortiz Porto, também economista e um aficcionado pelo uso da irrigação na agricultura. Quando eleita a governadora Yeda Crusius (uma das suas bandeiras era da retomada do programa de Irrigação), tarefa para a qual convocou o experiente secretário Rogerio para comandar a Secretaria Extraordinária da Irrigação e Usos Múltiplos da Água. Depois da primeira fase em letargia, na segunda metade do governo as ações da pasta ganharam celeridade e o Pró-Irrigação estava em plena execução ao final de 2010. Em 2011, com o início da administração Tarso Genro foi extinta a secretaria e a execução do Programa Estadual de Irrigação veio quase à estaca zero. 

Assunto recorrente, o Correio do Povo na sua edição de 10 de janeiro de 1911, relatava uma das maiores secas da história em matéria com a seguinte manchete: “A seca provoca prejuízos no Rio Grade do Sul”. Já a Zero Hora registrava a seca de 1985/86 com uma extensa matéria que dizia: ”A seca iniciou a 20 de outubro de 1985 – marco inicial da pior estiagem ocorrida no Estado em 52 anos, conforme o 8º. Distrito de Meteorologia”. Um estudo da Fepagro conclui que, no Rio Grande do Sul, registraram-se sete anos de estiagem em cada dez anos nos últimos 80 anos e os prejuízos diretos e indiretos à economia gaúcha têm sido crescentes. Aliás, em recente artigo publicada pelo suplemento Campo & Lavoura da Zero Hora, em sua edição do último dia 9 de março, no artigo “Mais água para todos”, dois pesquisadores da Fepagro (Bernadete Radin e Luciano Vargas), defendem um projeto elaborado por aquela instituição e que é composto por cinco subprojetos que procuram a quantificação do impacto da agricultura sobre a disponibilidade hídrica para as plantas.

Segundo a BBC de Londres a FAO – Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação diz que “em 20 anos, faltará água doce para 60 % do mundo, razão porque é fundamental incentivar o seu armazenamento e uso”. No Rio Grande do Sul, com a criação do Pró-Irrigação/RS (Lei no. 13.063, de 12 de novembro de 2008 e Decreto n. 46.389, de 10 de julho de 2009), foram iniciados os cursos de capacitação (treinamento) que atingiram, até o final de 2010, mais de 28 mil produtores em todo o Estado; seguindo-se os projetos de construção de microaçudes (com até 5 hectares de área de alague) e de instalações de  cisternas, com a construção de 5.300 microaçudes e de 1.200 cisternas até o final de 2010. Estava iniciada a fase de financiamento dos equipamentos de irrigação e as etapas seguintes de um programa permanente em prol da irrigação. Foi extinto o site que estava no ar fomentando os exemplos e promovendo a educação de uso desta tecnologia, suprimido as demais ações, houve uma redução na velocidade da construção de microaçudes, as barragens em construção foram paralizadas e o primeiro ano do atual governo foi perdido em termos de ações para fomentar a irrigação. 

Com um prejuízo calculado pelo Governo do Estado em cerca de R$ 5 bilhões só na redução da atual safra de grãos, o que vivemos neste ano não foi nada imprevisível. Pelo contrário: Vale aqui reproduzir o que disse o Dr. Joseph D’Aleo, meteorologista de expressão mundial e fundador do Weather Channel (Canal do Tempo), quando participou do 5º. Encontro Analysis da Agricultura de Precisão, no dia 3 de julho de 2010: “Pode ser que a temperatura global caia, mas haverá calor e seca. Por isso que acredito que precisamos estabelecer a irrigação e formas de guardar água para as lavouras” D’Aleo previu um ciclo de cinco anos de estiagens a partir de 2012. Oxalá o governo Tarso Genro se dê conta do erro em parar o programa de irrigação, que na realidade não era um “programa da Yeda”, mas sim um necessário “programa para o Rio Grande”!


(*) Jornalista e técnico agrícola 


Artigo publicado no Jornal MOMENTO – Ed. de 20 de março de 2012 – pg. 2
(pode ser acessado pelo e-mail: www.momento.com.br)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Liberdade ou segurança, um enorme dilema




*Romi Krás hahn



De tempos em tempos volta de forma mais incisiva o debate sobre a proibição ou liberação de nossos jovens menores de 18 anos em festas noturnas nos clubes , danceterias e similares.
A questão é bastante complicada para o Estado e para nós que temos filhos nessa faixa de idade. Em países do primeiro mundo essa restrição é bastante presente.

 Ninguém quer ver seu filho dentro de casa, triste e frustrado por não poder participar das festas da moda. E aí vem o grande dilema: priorizar a liberdade e alegria deles ou priorizar a segurança? A sociedade está aí da forma como vemos: crack, álcool, assaltos, brigas, gangs, violência no trânsito, apelo sexual, etc. 

Alguém dirá:  “Maiores de 18 anos também estão sujeitos a riscos.” / “Viver é correr riscos.” / "Não adianta superproteger."

Tudo isso pode ser verdade. Os riscos são os mesmos para um jovem de 16 ou 20 anos que esteja andando na rua. Mas a diferença é que, em geral, um jovem de vinte e poucos anos tem mais maturidade e mais capacidade de pressentir uma situação de perigo. E quero lembrar que uma situação de perigo não é somente uma briga ou um assalto. Aceitar bebida de terceiros ou uma simples carona pode ser uma situação de perigo.

Sei que aos olhos dos jovens minha análise soa retrógrada, antiquada e insensível. Seria mais cômodo, mais simpático dizer que criamos os filhos para o mundo, que eles tem que viver, ter liberdade, que não devemos superproteger, etc. Mas creio existirem etapas que devem ser cumpridas. 

Eu tenho filhos adolescentes e, pela educação que dei, confio plenamente neles. Mas, e no mundo lá fora, na segurança que o Estado oferece... dá para confiar nossos filhos com tão tenra idade?


*Cientista Político





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O ensino à distância ganha terreno no Brasil.



                                                                                                                 * Romi Krás Hahn


Para conquistar e assegurar um lugar nesse competitivo mercado de trabalho os profissionais precisam estar em constante aperfeiçoamento. As pessoas perceberam que só o diploma de graduação já não é garantia de sucesso. Mais difícil ainda para quem não tem sequer a graduação ou um bom curso técnico.

Essa realidade faz crescer o ensino no Brasil. E em especial o Ensino à Distância (EAD). Conforme levantamento feito pelo AbraEAD – Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (2008), um em cada 73 brasileiros estuda em cursos na modalidade EAD; Foram mais de 2,5 milhões em 2007. Desses, quase 600 mil capacitaram-se dentro das próprias empresas (SANCHEZ, 2008).

Dentro dessa realidade de expansão do ensino, a modalidade EAD tem se apresentado como uma opção cada vez mais procurada pelos brasileiros. Vale lembrar que estudar não envolve somente as mensalidades; significa, também, questões como transporte, alimentação, material didático, etc. Na modalidade EAD, em geral, o local de estudo do aluno é sua casa, o que lhe traz economia e segurança.

Engana-se, no entanto, quem julga ser o EAD uma forma de ensino de qualidade inferior, de pouca exigência; uma forma fácil de chegar ao diploma. Escolhendo uma entidade de reconhecida qualificação (consulte no site do MEC: http://portal.mec.gov.br) o aluno precisará rever vários conceitos sobre estudo e aprendizagem. Terá que desenvolver um alto grau de comprometimento e iniciativa. Verá que o velho sistema tecnicista da sala de aula, onde o professor passa a matéria e o aluno copia, está ultrapassado.

Mas importante, também, é ressaltar o papel do professor nessa modalidade de ensino. O aluno precisa de profissionais familiarizados com as novas tecnologias e convictos de que a aprendizagem passa por um processo de troca, estímulo, companheirismo e diálogo entre professor e aluno.

Sobre isso nos diz HACK (2009), “A comunicação educativa em cursos superiores a distância não pode ser entendida apenas como um repassar de conteúdos pelas mídias, afinal a construção do conhecimento acontece pela discussão, conversa e debate crítico”.
E mais ainda diz HACK sobre o papel do professor-tutor: “(...) gostar do que faz e acreditar na EaD, pois a criação de um ambiente motivador, acolhedor e com possibilidades múltiplas de comunicação é primordial para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem.”

Por fim, o aluno do ensino à distância precisa sentir que “do outro lado” existe alguém preocupado com ele e com seu desempenho. E o mais importante: sem esforço, disciplina, planejamento e estudo, nenhuma das duas modalidades - presencial ou à distância – levará o estudante aos objetivos desejados.


   * Cientista Político
   E-mail: romikras@gmail.com
   Fone: (51) 9628-0738
   Osório - RS

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nossa Linguagem


                                                                                                           Edegar da Silva (*)


Na última edição do boletim PUCRS Informação, a professora Marisa Magnus Smith (da Faculdade de Letras da PUCRS) escreveu um importante artigo de opinião em que aborda dois temas relacionados à Língua Portuguesa, quais sejam a proibição do uso de vocábulos estrangeiros em documentos oficiais do Rio Grande do Sul e a defesa da fala popular inserida em livro didático feito pelo próprio Ministério da Educação. Na opinião da professora Marisa, nossa língua é historicamente marcada por forte miscigenação. Gestada no encontro do latim romano com os falares celtíberos, ainda na própria Península Ibérica acolheram os falares dos bárbaros e dos árabes. Aqui no Brasil a língua para cá trazida pelos portugueses logo se enriqueceu com os falares de incalculáveis origens indígenas, e com o africanismo que os escravos trouxeram a seguir. No início da colonização a “Língua Geral”, estabelecida para o Brasil, era uma mistura do tupi com o português e deixou de ser o idioma oficial da colônia, para desgosto da intelectualidade, por obra do Marquês de Pombal, em 1758. Ele acusava isso de ser uma maculação do vernáculo sagrado da última flor do Lácio. 

O fato é que a evolução de uma língua ocorre por razões históricas, sociais, culturais, políticas e econômicas e isso explica, segundo a professora Marisa “porque o latim suplantou os falares celtíberos; porque o árabe não se impôs ao galego-português então falado na Península; assim como porque o português suplantou a Língua Geral aqui. “Quem pode mais define e exporta mais, inclusive cultura e linguagem”, defende a professora. Ela complementa ainda: “se tivéssemos inventado o CD, talvez o mundo o conhecesse como Disco Compacto. Mas Bossa Nova é Bossa Nova em todo o mundo, e ninguém se atreve a renominá-la. Quem sabe menos, copia menos!”, diz ela. A referida professora argumenta: “o léxico de uma língua é um inventário sempre em constituição e aberto a enriquecimento permanente como expressão da consciência dos povos e de suas maneiras de sentir o mundo”. Quando , com naturalidade degustamos um ravióli ao pesto acompanhado de um bom Cabernet, seguido de um mousse (esta uma palavra composta por uma deliciosa combinação franco-puniquim) de maracujá, podemos concomitantemente assistir pela tevê a notícia de um tsunami, tudo isso vivenciando um momento da nossa história que bem podemos compreender e nos pode ser bem familiar.

Já, sob outra ótica, é interessante registrar o artigo de Dom Dadeus Grings, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, publicado no jornal O Sul, edição de 3 de julho último, em que ele registra que “ficamos perplexos ao constatar que se ensina oficialmente erros de linguagem na última flor do Lácio. E pior ainda, vemos nossa língua vilipendiada com estrangeirismos cada vez mais numerosos e agressivos, como a demonstrar uma pobreza endêmica de nossa  língua pátria. Somos invadidos e violentados. Nossa língua é declarada incapaz de expressar a cultura dos nossos meios de comunicação. Vale por isso a reclamação do poeta que proclama nossa língua como a última flor do Lácio, inculta e bela, tão maltratada por seus usuários”. Ele hipoteca solidariedade à iniciativa do deputado Raul Carrion, na Assembléia Legislativa gaúcha, que apresentou projeto de lei depurando a nossa língua de estrangeirismos, mas faz votos de que à semelhança, também proponha medidas que repudiem iniciativas oficiais de ensinar erros de linguagem, assim como erros matemáticos. “desejamos uma língua castiça, expressão genuína da alma brasileira. É por ela que nos relacionamos. Cada um merece receber uma boa comunicação, feita com arte e pureza. A língua constitui um patrimônio a ser preservado, desenvolvido e aprimorado. É o espelho de nossa cultura e de nossa alma brasileira, de nossa convivência e de nosso desenvolvimento. Numa palavra, somos nós mesmos como nação”, enfatiza Dom Dadeus.

“Precisamos com urgência, sem preconceito ou demagogia, capacitar nossos estudantes, especialmente o mais carente de bens culturais, para o pleno domínio dos mecanismos discursivos”, defende Marisa Smith. “Agir livre de preconceitos implica não só em acolher e aceitar as pessoas como são e com o que têm, mas também acreditar que sejam capazes de evoluir por méritos próprios. Aula de língua materna é etapa para construir e consolidar a cidadania e ninguém se torna cidadão por receio do ‘outro ameaçado’, seja ele o que vem de fora ou o que vem de cima. Escola é lugar para estudar e evoluir,” completa a professora, criticando a falta de cuidado na correção de livros pedagógicos pelo próprio MEC.

(*) Jornalista e técnico agrícola